França: a associação Causons, ou como ensinar as línguas estrangeiras numa abordagem intercultural com pessoas migrantes ou refugiadas
O frio do inverno e o anoitecer prematuro não dissuadirem a sua motivação. São mais de 19h30 e os três alunos, pontuais, instalam-se a cerca de uma mesa já ocupada por Irina, 40 anos, professora originária do Extremo Oriente russo. Rapidamento, palavras de saudação na língua de Tolstoï são formuladas, e um mapa da Rússia é projeitada na parede. Um dos alunos levanta-se para tentar escrever em alfabeto cirílico no paper board. Vindas da sala vizinha, ouçam-se frases em árabe. É a aula de Ahmed, 32 anos e originário do Sudão, que iniciou-se com os seus quatro alunos.
Esta cena tem lugar no local da associação Causons, em Paris. Causons, palavra familiar para dizer « conversemos ». Esta associação, criada em 2017, implementou uma abordagem original valoriza o intercâmbio cultural como também as próprias pessoas migrantes... propondo no mesmo tempo um serviço de aula de língua de qualidade. Foco neste iniciativa inovante e criadora de laço.
Convem primeiramente lembrar, em poucas palavras, as dificuldades que pode representar a integração para milhares de pessoas migrantes chegando em França. Esquecemos muitas vezes que, além dos processos administrativos necessários para a obtenção de um cartão de residência – o que já constitui, um verdadeiro percurso do combatante –, os desafios são muitos. A adaptação sociocultural não é óbvia, numa sociedade francesa ainda pouca favorável à diversidade e ao princípio de alteridade. A inserção profissional, do seu lado, pode tornar-se uma grande dificuldade, em particular para perfiles quadros cujos diplomas não são reconhecidos em França, e cujas competências são geralmente sub-estimadas – enquanto segundo o Instituto nacional de estatística (INSEE), 42% dos imigrantes com mais de 15 anos e que chegaram em França em 2017 tinham um diploma superior ou igual a bacharelado + 2.
Meriem, encarregada de comunicação de Causons, nos explica: « A associação nasceu em 2017, com base um constato: as pessoas refugiadas e migrantes, quando elas chegam em França, encontram muitos travões que complicam o seu desenvolvimento, embora além do estatuto, são pessoas qualificadas tal como a população francesa. Mas porque não há muitas equivalências em França, muitas vezes as encontramos a assumir empregos que não são os seus. »
Aula de russo (nível intermediário), durante o primeiro semestro da cessão 2021-2022.
Aulas ao serviço do intercâmbio cultural...
É portanto diante desta realidade, e inspirado de uma iniciativa similar no Brasil – a associação Abraço cultural, criada em 2016 após a Copa do mundo dos refugiados –, que foi fundado Causons há cinco anos, por Hélène Ramajo e Guillaume Chausse. O princípio: favorecer a inclusão socioprofissional para as pessoas refugiadas e migrantes lhes permitindo ensinar a sua língua.
Vários elementos contribuem à originalidade da iniciativa. Primeiramente, o método pedagógico das aulas: os professores são préviamente formados à « abordagem Causons », que apoia-se em elementos da cultura de origam do ensinante para transmitir a língua. Um professor de inglês originário da Gâmbia usará portanto suportes do seu país para ensinar o inglês. Igual para um professor de espanhol originário da Venezuela, para um professor de árabe vindo do Sudão, ou por um professor de russo vindo da Geórgia. Nada, Egipcia de 35 anos e coordenadora da associação onde ela é investida há mais de três anos, nos explica: « Há uma abordagem Causons. Muitos dos nossos professores há são ensinantes, não necessariamente de uma língua mas de qualquer matéria. Damo-lhes bases. Não é uma formação certificadora mas são bases para ensinar numa abordagem intercultural e acional – acional no sentido em que pomos os alunos numa situação da vida real. Não é verdadeiramente uma aprendizagem escolar ou académica. O alundo é plenamente ator da sua aprendizagem e é muito intercultural no sentido em que os formamos a usar documentos autênticos. O que chamamos documentos autenticos, é qualquer documento que não foi criado com o objetivo de ensinar. Portanto não é um "manual" de língua, não é um caderno de exercícios. Pode ser tudo e qualquer coisa: um poster que vemos numa rua, um poema, uma cena de filme, uma carte de identidade do país em questão, letras de canção, uma receita de cozinha, etc. Coisas que usamos e que vemos, e que muitas vezes interessam as pessoas. »
Causons para mim, é uma viajem no mundo. É um lugar onde partilha-se a nossa riqueza cultural.
Na língua árabe, existe vários dialetos. Eu, quero fazer descobrir a nossa cultura através das palavras. O humor também. Porque é engraçado, não se usa a mesmas palavras em todas as línguas árabes.
Em França, os migrantes têm muitas coisas: competências, talentos, mas infelizmente segundo alguns Franceses, se não conheces a língua francesa, não entendes nada, não és nada. Mesmo com alguém que faz vários doutoramentos no seu país, quando vem em França, por causa da língua, isso tudo, todo esse passado, apaga-se. Deve recomeçar de nada. É uma pena, porque os dois são perdedores: a França e a pessoa também.
Causons, traz-me o sentimento que não sou a única a ter chegado em França e a ter de retomar tudo de nada. Somos mais fortes quando somos juntos. E quando encontro alguém que interesse-se à minha cultura de origem, dá-me prazer e estou pronta a investir-me a 150%. Preparo as minhas aulas, procuro coisas sobre as quais não tinho pensado antes. Perguntas que me são feitas surpreendem-me, faz-me ver a minha cultura diferentemente.
E há o intercâmbio cultural: Ahmed [o professour de árabe] diz-me coisas que surpreendem-me. No Sudão por exemplo, não se usa o verbo ser no presente, usa-se muito no passado... e é igual em russo, é surpreendente. Acha-se cruzamentos estranhos. É também um intercâmbio entre ensinantes.
A formação prévia de cada professor à abordagem Causons pede dois dias. Ela é seguida de uma acompanhamento por um voluntário que assiste a duas ou três aulas da primeira cessão de ensino. Isso permite ter um olhar externo que enriquece a reflexão sobre a prática pedagógica e intercultural, que ajuda a identificar documentos autênticos, etc. E os retornos dos professores sobre a abordagem Causons são positivos. Irina, professora de russo evocada acima, nos partilha a sua experiência, dando o exemplo de um calendário russo que ela usou ultimamente para uma das suas aulas: « É totalmente intercultural. No início, acha-se um documento autêntico: pode ser o mapa da Rússia para exemplo, ou ainda o calendário russo. Foi alguém que já tinha usado que o me aconselhou. Há outras datas, e podemos o comparar ao calendário francês, ver quais são as datas, os dias feriados, as diferenças. Tudo é em russo, mas podemos ver que é um calendário também, é parecido, há os mesmos meses do ano. Depois explicamos cada dia feriado, porqué é assim, há quanto tempo, qual importância, como pode-se celebrar tal ou tal festa. Podemos mostrar fotos de pessoas festejando. Por exemplo, os meus alunos são surpreendidos, porque ne Rússia, se uma festa cai um sábado, é necessariamente celebrado na mesma, portanto é adiada à segunda feira seguinte. Não é o caso em França. E não são exatamente os mesmas datas. Por exemplo, a festa da Vitória, aqui é o 8 de Maio, mas na Rússia é o 9. Mas tem mais ou menos o mesmo valor. »
Pedro, professor de espanhol originário da Venezuela, completa: « É uma abordagem situacional. Não se trata de seguir a gramática, mais de colocar-se na cabeça de um adulto, de um migrante, que aprendre na vida cotidiana. Portanto temos que nos por em situação, quando estamos no restaurante, no mercado, na rua, quando visitamos um lugar. Há uma maneira de viver a língua, diferente da maneira escolar e académica. »
Os alunos, quanto a eles, não ficam de fora. Julian, Franceses de 30 anos, aluno na aula de russo (nivel falso debutante) que planifica viajar no transsiberiano, nos partilha o seu sentimento: « Já tinho feito aulas com uma 'sora particular que tinha uma abordagem mais pedagógica, mais escolar. As duas abordagens têm um interesse, mas estou num momento em que tenho mais vontade de praticar, de conversar. No caso do russo, não é necessariamente fácil de encontrar locutores. O fato que Irina [ensinante] seja nativa do país, muda muita coisa. Até em termos de sotaque, de maneira de falar, é interessante. Não é igual de ser bilíngue e de ser nativo. »
Eu sou refugiado venezueliano há três anos. Não sou ensinante da minha língua, inicialmente, mas tento tornar-me o na prática. Eu era ensinante de sociologia, de ciências humanas em geral, no meu país. Com a situação dramática lá, tive que o deixar.
Eu tento reinventar-me aqui, em França. É uma riqueza de ter [...] encontrado Causons e de ensinar a minha língua maternal.
Desde 2015 eu moro em França. Aprendi o francês em 2016, na associação Thot em Paris. [...] Quando aprendi o francês, queria estar no lugar do ensinante. Agora, eu estou.
Partilha-se a cultura, a língua. Por exemplo, nos meus alunos, há quem interessem-se à cultura do Irão. Viajaram no Irão, por isso eles querem aprender o persano. Quando véao ir no Irão, vão estar mais a vontade para falar. Apresentamos a cultura, a música, a história.
É a segunda sessão onde ensino. Encontro pessoas, aprendo palavras eu também. Há palavras que nunca ouvi, os meus alunos perguntam e depois eu sei o que quer dizer. Assim o meu nível também sube. É uma partilha entre nós.
… e da inserção das pessoas migrantes e refugiadas
A associação contribui à inserção socioprofissional de pessoas migrantes e refugiadas graças à oferta de um emprego a tempo parcial com remuneração, gratificante. Ela valoriza pessoas imigrantes através o ensino da sua língua e a partilha da sua cultura – permetindo assim quebrar os estereótipos sobre as pessoas migrantes e refugiadas. Nada, a coordenadora, nos explica: « Causons é uma associação que valoriza as pessoas vindo de outro lugar e que tenta quebrar diferentes barreiras entre as pessoas acolhidas e as pessoas acolhedoras. Barreiras sociais, culturais, económicas. Como faz isso? Propõe uma formação gratuita a pessoas migrantes e refugiadas que são autorizadas a trabalhar em França, porque atrás desta formação, ela propõe a essas pessoas de tornar-se ensinantes da sua própria língua. Portanto são ensinantes de língua estrangeira. »
Ela completa, muito lúcida sobre a dimensão concreta mas também simbólica da abordagem: « Em função de donde eles vêm, pode ser o árabe, o persano, o pachto, o russo, o turco, etc., essas pessoas são remuneradas por esse trabalho. É um trabalho a tempo parcial, que é apenas um complemento de renda mas o objetivo principal é interagir com a sociedade acolhedora, praticar o francês em particular, porque é importante para integrar-se. Para os nossos beneficiários, é muito importante praticar o francês também, e é um grande alavanca de prática do francês, ensinar a sua própria língua a francófonos. Exige-se um nível de francês mínimo (A2/B1). » Os ensinantes têm o estatuto de auto-emprededores – o que supõe portanto que a sua situação administrativa seja regularizada.
Para notar, o princípio da inversão da postura do « sabendo » entre Franceses e pessoas imigrantes convem perfeitamente aos alunos, para quem o princípio de contradizer os preconceitos sobre os « migrantes » motivou muitas vezes a sua escolha de seguir as aulas de Causons em vez de um outro lugar. Julian, o aluno da aula de russo: « O que gosto com Causons, é que já há estruturas que acompanham as pessoas que chegam em França, mas muitas vezes numa relação "somos nossos que os ajudamos", um pouco miserabilista. O que muda tudo, é que a beneficiária aqui também é a professora. E as aulas pagam-se sem ser caras, portanto de uma certa maneira é um verdadeiro investimento pela minha parte, e que valoriza o seu trabalho. E é um verdadeiro trabalho. Não é caridade, uma iniciativa na qual vais dar tempo, dinheiro sem reciprocidade. Tu pagas, e é um serviço como um outro. »
Igual para Mina, Grega com 28 anos morando em Paris, assistente social, e que segue uma aula de árabe: « Eu, convem-me muito bem, porque já experimentei o árabe de uma maneira mais "oficial" na faculdade, e não era nada fácil para mim, porque o francês já é uma língua estrangeira. Aprender uma língua estrangeira numa língua estrangeira, é verdadeiramente muito difícil. Enquanto aqui sento-me muito mais à vontade de fazer erros, de dizer que não entendo. Sinto que a relação entre alunos e professores é muito mais direta, que não há julgamentos. E permito-me também partilhar elementos culturais do meu lado. Por exemplo a semana passada aprendimos os dias da semana, e Ahmed [o professor de árabe] nos disse que o nome do dia vem dos números. E é a mesma coisa na Grécia. É um momento de partilha bastante agradável. »
E como trata-se de propor aos professores um ponto de partida para o seu percurso de inserção, cada um dele ensina para quatro sessões (ou semestros) no máximo, ou seja, dois anos. Passado esse tempo, eles podem ser orientados para parceiros associativos, institucionais ou no privado (por exemplo para dar aulas individuais). Sobretudo, eles podem tornar-se formadores para os futuros professores à abordagem Causons, o que contribui a valorizar o seu saber-fazer pedagógico.
A abordagem da associação dá uma dimensão humana ao trabalho que faço. O que faz que eu consigo aliar trabalho e valores pessoas. No meu dia a dia, encontro e interajo com pessoas que têm os mesmos valores.
O lado prazer no fato de ensinar a sua língua, é algo que é bom para os nossos ensinantes e que eles não acham facilmente fora, no seu percurso. É o prazer de fazer encontros de pessoas benevolentes, de reatar com a sua própria cultura porque são longe dela, de fazer paraleles, ou até de fazer constatos sobre a sua própria cultura e a sua própria língua, praticando ao mesmo tempo o francês. Tem muito valor, é precioso.
Causons, é uma palavra: são encontros. E permite encontrar pessoas, vivências, como também línguas. É o que venho procurar aqui e é o que eu acho. Fazer encontros, aprendizagem, com convivência, amizade, muita partilha, piada também.
Para mim, Causons é também um espaço onde aborda-se coisas importantes com muito leveza, e um forte sentimento de humanidade partilhado com as pessoas que fazem parte da aventura.
Eventos culturais para promover um melhor entendimento das realidades e uma abertura ao Outro
Além das aulas de língua, a associação conduz eventos e intervenções em organizações públicas e privadas. A ideia de promover uma melhora compreensão das realidades da imigração e a abertura em direção de novas culturas. As atividades culturais regulares, que têm lugar em Paris ou em Lyon, são abertas a qualquer uma e qualquer um, com animações a cerca da literatura, da dança, da música, da cozinha, etc. Nada, a coordenadora da associação: « Ao lado das aulas de língua, às quais o grande público pode inscrever-se, há eventos interculturais gratuitas e abertas a toda a gente, co-organizados pelos nossos ensinantes e os nossos voluntários, e valorizam uma certa cultura, ou um certo aspeto de uma uma certa cultura. É algo convivial e lúdico. O evento chave [...] da associação, são as causeries ["palestras", "conservas"]. Uma causerie não tem um formato super rigido. É um evento que reune pessoas a cerca de, por exemplo, o Ano novo iraniano, a Páscoa ortodoxa, o Sudão, a Geórgia... Pode ser um país assim ou pode ser um tema num país. É composto de jogos, de testes, de músicas, de danças, de comida, eventualmente de aulas de iniciação à língua da cultura que é valorizada. »
As causeries têm normalmente lugar todos os dois meses. A ideia é por a luz nas culturas de origem dos beneficiantes-formadores da associação. Assim, em Outubro de 2021 por exemplo, a causerie (tinha lugar em Lyon) honrava o Afganistão, com músicos, danças, comida do país, etc. O último evento, consagrado à cultura e à vida artística palestiniana, teve lugar em 23 de Janeiro no Ground Countrol, no centro de Paris. O nome do evento, « Palestina meu amor », deu a tonalidade: projecções de documentários, refeições de mezze palestiniano pela chefe cozinheira Ruba Khoury, "aldeia" associativa e solidária, oficina de iniciação ao árabe, concerto de música palestiniana, iniciação ao dabké (dança tradicional), oficina de henné, recital de poesia e de contos, etc. A intensidade dos momentos partilhados pelas pessoas e organizações presentes, investidas e implicadas na vida cultural palestiniana, esteve à altura da programação muito rico que tinha sido anunciada.
Evento « Palestina meu amor », organizado pela associação Causons no Ground Countrol, no centro de Paris. Na programação: projeção de um filme em parceria com o Festival Ciné-Palestine, brunch palestino, aula de dança tradicional (o dabké), concerto, forum de associações culturais ou humanitárias, etc.
O desafio: promover a abordagem intercultural de Causons para atrair os alunos
Criada a apenas cinco anos, e apesar da altura difícil do confinamento e outros freios durante a crise sanitária ligada à pandemia de COVID-19, Causons andou para frente. Baseada em Paris, a associação conduz também assuas atividades em Lyon onde ela tem um local. Desde 2017, mais de 70 ensinantes foram formados à abordagem Causons.; e mais de 300 alunos seguiram as suas aulas. Causons conta hoje em dia mais de 50 voluntários ativos; e mais de 1 500 pessoas que participaram aos eventos interculturais.
Contudo, tal como qualquer projeto associativo ainda novo, os desafios não faltam. Primeiramente, o de atrair alunos... e portanto de tornar conhecida a abordagem original de Causons. Nada, a coordenadora, nos explica que há no essencial quatro perfiles de alunos agora: « Há alunos que vêm de uma família estrangeira e que querem reatar com as suas raizes. Temos pessoas que têm um cônjuge estrangeiro e que querem aprender a língua do seu cônjuge. Também pessoas que aprendem para o seu trabalho (que trabalham numa associação com refugiados afgãos, por exemplo, e que querem aprender o persano, ou pessoas que vão ir trabalhar num país árabe e que querem aprender o árabe, por exemplo). Por fim, há pessoas que são o que podemos chamar bobos [« hipsters »] que adoram viajar, que adoram conhecer diferentes culturas, que fizeram uma viajem no Irão que os tem impressionados e que desde então querem saber mais. Curiosos, basicamente. E às vezes essas categorias cruzem-se. »
Duas sessões de aula têm lugar cada ano: uma entre Outubro e Fevereiro, a segunda entre Março e Junho. Basta três alunos para que uma aula implementa-se, sem ultrapassar no entanto o número de dez alunos por aula. O preço a de 245 euros por semestro (para 15 aulas, ou seja, mais ou menos 16,30 euros por aula), e há um preço reduzido a 170 euros epara os estudantes, os que procuram um emprego, os que beneficiam dos mínimos sociais, os apousentados. Um outro valor é reservado aos voluntários, de 130 euros.
Tal como uma outra iniciativa à qual tínhamos dado a luz, a associação Azmari, cujas atividades são consagradas às mulheres migrantes e às suas crianças, o objetivo de Causons é múltiplo: mudar o olhar da sociedade sobre os imigrantes, e fazer conhecer a sua cultura de origem através o ferramenta da língua e mais geralmente o intercambio cultural. Acrescenta-se uma dimensão socioprofisionnal que deve participar à inserção dos professores de língua. Dado o trabalho realizado até agora, a estrutura tem um belo futuro para frente.
Causons é uma associação que inverte os esquemas clássicos, que põe a partilha ao serviço da inclusão. Os nossos ensinantes partilham a sua língua. Eu sou voluntária há 9 meses, sou alternada há 2 meses. Estou muito feliz aqui, há muito benevolência e muita partilha. Pode-se sentir bem aqui.
Para ir mais longe, inscrever-se a uma sessão de aulas de língua ou apoiar a associação, podem contactar ou seguir Causons:
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